O fim da Ditadura convive com efeitos de fracassado Golpe, agora querendo Anistia; a resistência contrária conflita

Mar 15, 2025 - 19:00

0 5

$O fim da Ditadura convive com efeitos de fracassado Golpe, agora querendo Anistia; a resistência contrária conflita$

São os fatos que se impõe por si só diante de realidades conflitantes em pleno tempo presente onde as comemorações pelo fim da Ditadura Militar de 1964 comemorando 40 anos de seu encerramento, do retorno à Democracia plena se depara com manifestações pró Anistia de Golpe fracassado liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Por mais incrível que pareça, em pleno 2025 de convivência com efeitos globais sob impacto à lá Trump, o Brasil se apresenta dividido, embora em qualquer circunstância não há como se afastar do compromisso com o Estado Democrático de Direito como norma inegociável.

Ditadura Nunca Mais, diz o refrão famoso a se estabelecer de Norte a Sul, de Leste a Oeste, porque o fim das liberdades se traduz em retrocesso social injustificável.

O QUE RESTA

Certamente que boa parte das novas gerações brasileiras não dimensiona os graves estragos produzidos pela Ditadura causando horrores na sociedade civil, mas o fato é que relembrar 40 anos longe desse malogro se revigora com a defesa da Democracia.

Aliás, são os fatos a comprovar que o líder a buscar apoio nas ruas para se livrar de condenações jurídicas a levá-lo à inelegibilidade até 2030 é mesmo personagem que sempre bradou a defesa dos Torturadores na Ditadura, cujo histórico depõe contra a civilidade.

Na atual realidade, enfim só resta ao ex-presidente se manifestar e/ou espernear nas ruas buscando adesão popular, embora seja presumível admitir que a coincidência do fim da Ditadura diante da Anistia gere um conflito inusitado porque somente a Democracia permite atos públicos na sociedade.

Na prática, Bolsonaro que sempre optou pelo golpismo e pelos setores ideologicamente mais à Direita está sendo beneficiado do que ele abomina, a Democracia, como bem a servir até aos antidemocratas.

Eis a dura realidade.

ÚLTIMA

“Amanhã será outro dia”

Da Redação com Wscom