A complexa engenharia política do Governo Lula, a dependência de opositores e os efeitos contra aliados nas bases

A complexa engenharia política do Governo Lula, a dependência de opositores e os efeitos contra aliados nas bases

Para não teorizar exageradamente é consenso admitir que, por não ter votos suficientes no Congresso Nacional, o Governo Lula precisa de apoio circunstancial de partidos e lideranças de Oposição, sobretudo a aliados seus nos estados, gerando confusa realidade a afetar os seus próprios aliados.

O caso da Paraíba é emblemático: no Estado, Lula tem o apoio incondicionalmente pelo PSB, PT, PC do B, PV, PDT, etc mas também conta com o MDB – em nível estadual oposicionista – e que com União Brasil ocupam espaços no Governo Federal.

Para se ter uma idéia, na recém finda sucessão municipal, o MDB foi determinante para a reeleição de Bruno Cunha Lima em Campina Grande levando obras e ações que serviram de fator decisivo no processo contra o candidato do governador João Azevedo, Dr. Jonhy.

Isto sem contar com a engenhosa onda de emendas parlamentares, agora sob critérios transparentes a merecer revolta parlamentar, mas que em 2024 serviu de fator a construir a maioria das reeleições municipais.

Agora mesmo os oposicionistas selaram acordo político para 2026 reunindo Cassistas e aliados de Bolsonaro numa frente que na sucessão presidencial ficará contra Lula. Simples assim.

Da Redação com Wscom